21 março 2011

Obama no Brasil

Não sei porque tanto auê com o fato do Obama ter mandado atacar a Líbia enquanto estava visitando o Brasil.

Afinal, faz parte da rotina de qualquer presidente americano mandar lançar uns misseizinhos em algum lugar do Oriente Médio, semana sim, semana não.

Não é só porque 'o cara' estava visitando o Corcovado com a mulher e as filhas, seguido de 'feijoada do Obama' em Cidade de Deus, que ele vai deixar de cumprir suas tarefas como presidente dos Estados Unidos.

E hoje em dia não é preciso mais ficar sentado no escritório, atrás do telefone, para trabalhar. Como muita gente, Obama também tem celular. O problema é que o dele não faz roaming internacional. Então, segundo ouvi de fontes murmurantes, ele foi até uma loja da TIM e tentou pegar um pós-pago, que como se sabe, é mais barato.

Na hora de preencher a ficha, depois de pegar a senha e ficar quase uma hora na fila, a coisa enroscou na hora de preencher o CEP. "Mas como não tem CEP na sua rua moço?", perguntou Tatiana, a representante da empresa. "Moro na Casa Branca. Não tem CEP lá", respondeu Obama. "Então não vai dar, Obama", disse ela. (Elas sempre perguntam o nome da gente pro tratamento ser mais pessoal). "Porque o senhor não pega um pré-pago? Tenho um modelo muito bom da Nokia".


Obama pegou o Nokia, que tinha, como explicou a  moça, MP3 e câmera fotográfica. "Ótimo", pensou o presidente. "Vou poder fotografar o Cristo Redentor". Mais tarde ele ligou para o general de plantão no Pentágono, e disse: "General, qual é mesmo o país árabe que vamos atacar desta vez? Estou aqui no Brasil, tomei umas caipirinhas, e não lembro bem se é Líbia, ou Líbano... Enfim, começa com L..." E o general: "Vou verificar senhor, só um minutinho..." Passou-se muito tempo porque o "sistema caiu". (Sim, até no Pentágono acontece... Não é so na Net e na Telefônica). Tanto, que acabou a carga do pré-pago. Um assessor teve de ir até uma banca de jornais na Avenida Atlântica pra comprar um cartão de recarga.

Não foi o único problema de Obama com as telecomunicações em sua visita ao Brasil. Diz que o Air Force One, quando estava descendo no Rio, sofreu intereferência de uma rádio pirata, que afinal como você sabe se ouve a Bandeirantes, é crime.

Já em pleno procedimento de aterrisagem o piloto ouviu pelo rádio do avião presidencial a seguinte transmissão: "Aqui quem fala é Mano B7, transmitindo diretamente da Favela do Socorro pra galera da geral. Alô pessoal do Alemão, F2 manda avisar que a mercadoria já chegou. E agora você fica com Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo".

O resto é história.